Por Cristiane Albuquerque (assessoria FGB)
Foto: Sergio Polignano
I Fórum Setorial de Culturas Ayahuasqueiras que aconteceu no último fim de semana, 9 e 10, no Ciclu-Midã, no bairro Irineu Serra, reuniu cerca de 200 pessoas para discutir políticas públicas voltadas ao seguimento. O evento foi realizado pela Câmara Temática e contou com o apoio da Fundação de Cultura Garibaldi Brasil (FGB).
Além de dirigentes dos centros ligados as três linhas que compõem o chamado tronco ayahuasqueiro (Barquinha, UDV e Santo Daime), simpatizantes e lideranças indígenas, estiveram presentes representantes do Ministério da Cultura (Minc), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), da Fundação de Comunicação e Cultura Elias Mansour (FEM) e da FGB.
Representantes indígenas/foto:Sergio Polignano
Foram dois dias de informes, diálogos, sugestões e reencontros entre as comunidades que, aliás, aproveitaram a ocasião para se confraternizarem em meio aos intervalos das mesas debatedoras.
Durante a cerimônia de abertura a maioria das falas fez referência a importância do trabalho que a Câmara Temática vem desenvolvendo em prol do fortalecimento da união entre os membros das três linhas junto a sociedade mais abrangente.
Durante a cerimônia de abertura a maioria das falas fez referência a importância do trabalho que a Câmara Temática vem desenvolvendo em prol do fortalecimento da união entre os membros das três linhas junto a sociedade mais abrangente.
“Através da Câmara Temática começamos a unir nossas idéias e a partir daí ficou bem mais fácil” disse Ladislau Nogueira, filiado ao Centro de Iluminação Universal Juramidã. “O movimento do seminário de 2010 e do Fórum de 2012 vêm consolidar esta união que acontece através de nós” complementa Márcio Dagnoni da UDV.
Eurilinda Figueiredo, Peregrina Gomes e Francisca Campos
Foto:assessoria FGB
Foto:assessoria FGB
Já Antônio Alves, do Alto Santo, frisou o papel social que os grupos ayahuasqueiros têm prestado junto aos cidadãos riobranquenses. “Nós prestamos um serviço social a toda comunidade de Rio Branco e este trabalho é importante e precisa ser continuado” conclui.
A representante do Minc, Keilah Diniz, por sua vez, reafirmou a relevância das comunidades da ayahuasca em meio ao cenário sócio-cultural não só em nível municipal, mas estadual e mesmo federal. “O daime faz parte de nossa cultura e é por isso que o Ministério está presente”.
A representante do Minc, Keilah Diniz, por sua vez, reafirmou a relevância das comunidades da ayahuasca em meio ao cenário sócio-cultural não só em nível municipal, mas estadual e mesmo federal. “O daime faz parte de nossa cultura e é por isso que o Ministério está presente”.
Eurilinda Figueiredo, presidente da FGB, e Francis Mary, presidente da FEM, encerraram as falas chamando a atenção para a questão do respeito à diversidade. “O que é de mais belo nesse encontro é a união entre os diferentes” disse Eurilinda. “E cada vez mais a obra que foi constituída é aperfeiçoada” completa Francis.
Para encerrar a primeira noite do Fórum foram apresentados dois vídeos produzidos por concluintes do curso de audiovisual Agente Cultural das Comunidades Ayahuasqueiras II, projeto deliberado pela Câmara Temática e realizado pelo Centro Beneficente União do Vegetal-Núcleo João Lango Moura através da Lei de Incentivo a Cultura.
No sábado foram discutidos temas como: Políticas Públicas e Comuinidades Ayahuasqueiras em Rio Branco; Culturas Ayahuasqueiras e Planos de Cultura; Culturas indígenas e a Ayahuasca; além do relato de reuniões pautas e encaminhamentos da Câmara Temática.
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