24 de novembro, dia acreano da cultura ayahuasqueira

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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Arraiá do Alto Santo

Escrito por Toinho Alves
Jornal Página 20 - 22-Mai-2011 
 
Tem coisas que o tempo leva... mas um dia traz de volta. Só os que têm mais de 50 anos de idade podem lembrar com nitidez os grandes arraiais da cidade de Rio Branco, no tempo em que se colocavam cadeiras na beira da rua para a conversa de vizinhos, quando a usina apagava a luz antes da meia noite e a Difusora saía do ar. O tempo das grandes friagens no início do verão amazônico. Os que hoje são “antigos” ainda lembram dos mais antigos e seus costumes trazidos do Nordeste. No meio de tudo, a festa: o arraial e a quadrilha com mungangos de caipira, o forró e o mungunzá, a fogueira e o foguetório. E o namoro com promessas e simpatias mode dar em casamento.
 
Longe da cidade, lá pras bandas da Custódio Freire, onde a rural willys e o jeep só entravam no verão, o povo do Mestre Irineu fazia um dos arraiais mais animados. Ia gente da cidade toda, que a comunidade do Alto Santo era muito conhecida e freqüentada. Alto Santo porque era um lugar elevado, nas terras altas depois do igarapé São Francisco, abreviação do nome “Alto Santa Cruz” que o Mestre Irineu tinha dado para rebatizar a antiga Colocação Espalhado do grande Seringal Empresa...Continue lendo, aqui.

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